Casa da Memória Raída

Ao anoitecer, a Casa da Memória Raída abre suas portas para quem busca mais do que diversão: busca história, respiração e poesia. A visita começa com um tranquilo passeio pelo acervo — objetos dos povos indígenas Kadiwéu e pioneiros, fotografias antigas e documentos, tudo exposto com sensibilidade e nostalgia.

Guias como Fernanda Reverdito conduzem o público ao pequeno teatro, onde um monólogo poético e envolvente ganha vida: histórias sobre Sinhozinho — curandeiro local — e Silvino Jacques — bandoleiro lendário — são narradas com emoção, música e percurso humano que envolve crianças e adultos. Há também sessões de documentários complementares, que trazem a história oral da região à luz da contemporaneidade 

Cada sessão dura cerca de 20 minutos, mas quem quiser pode ficar mais para assistir aos documentários, totalizando até 1h10 de imersão culturais .

Uma das atrações mais cativantes da Casa da Memória Raída é o monólogo teatral realizado em um pequeno teatro. Durante 20 minutos, os visitantes são envolvidos por relatos emocionantes dos moradores mais antigos, acompanhados de instrumentos musicais e poesia. Essa apresentação única traz à vida as memórias e histórias de Bonito de uma maneira envolvente e inesquecível.

Além do teatro, a Casa da Memória Raída conta com uma sala dedicada à exibição de documentários que aprofundam a compreensão da história local. Você poderá assistir ao documentário sobre Sinhozinho, o profeta e curandeiro que usava cinzas e plantas medicinais para curar, e ao documentário sobre Silvino Jacques, um bandoleiro cuja história lembra a de Lampião e Maria Bonita do Nordeste. Esses filmes oferecem um olhar fascinante sobre as figuras lendárias que moldaram a cultura de Bonito.

A Casa da Memória Raída é um ponto de parada obrigatório para todos que visitam Bonito e desejam explorar além das belezas naturais da região. Este passeio cultural é perfeito para famílias, grupos de amigos e qualquer pessoa interessada em história e cultura.