Tem sucuri nos passeios em Bonito MS? A gente responde

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Se você recebe perguntas como “Será que encontro sucuri no Rio Sucuri?”, “As cobras são perigosas durante a flutuação?”, “Qual é a diferença entre sucuri e outras cobras da região?” — então esse artigo serve para responder com base em fatos reais, explicando bem o cenário e aproveitando para trabalhar palavras-chave que ajudam seu blog da Agência (Agência Bonito Ecological) a ranquear melhor. Vou cobrir sucuris, outras cobras, e como isso se relaciona com passeios como flutuação no Rio Sucuri, balneários, trilhas e a região de Bonito (Mato Grosso do Sul) de modo geral.

Cobras e Sucuris em Bonito MS: o que realmente existe e o que é mito

Quando o assunto é Bonito, em Mato Grosso do Sul, é comum surgirem dúvidas sobre as famosas sucuris. Muita gente pergunta se dá pra encontrar cobra durante as flutuações, se o nome “Rio Sucuri” vem de uma cobra que vivia ali, ou se é perigoso nadar nos rios cristalinos.
A verdade é que sim, a região abriga sucuris e outras espécies de serpentes, mas a forma como as pessoas imaginam geralmente é bem diferente da realidade.

O que é a sucuri e por que o Rio Sucuri tem esse nome

A sucuri é uma cobra típica de áreas alagadas, comum em todo o Pantanal e na Serra da Bodoquena. Ela é parte natural do ecossistema — uma espécie que prefere locais mais tranquilos, de vegetação densa e pouco movimento humano.

No entanto, o Rio Sucuri, um dos passeios mais famosos de Bonito, não recebeu esse nome por causa da presença dessas cobras. O rio tem esse nome porque, visto de cima, seu formato sinuoso lembra o corpo de uma sucuri deslizando pela água.

Rio Sucuri em Bonito MS

Durante a flutuação, o visitante percorre um rio de águas incrivelmente transparentes, com visibilidade que chega a mais de 30 metros. O percurso é acompanhado por guias, barco de apoio e equipamentos completos, como roupa de neoprene, máscara e snorkel.
Mesmo quem não sabe nadar consegue participar, já que o colete mantém o corpo flutuando e o passeio é todo conduzido de forma segura.

A possibilidade de encontrar uma cobra durante o passeio é praticamente nula. O movimento constante de pessoas e a presença dos guias acabam afastando qualquer animal maior que viva na região. O que o visitante realmente vai ver são piraputangas, pacus, dourados e plantas submersas que parecem dançar na correnteza.

E a Barra do Sucuri, é diferente?

Sim. A Barra do Sucuri é o ponto onde o Rio Sucuri encontra o Rio Formoso, formando um cenário espetacular de encontro das águas.


O passeio é mais curto que o do Rio Sucuri, mas igualmente encantador. A estrutura é mais simples, o clima é tranquilo e o contato com a natureza é direto. É uma ótima opção para quem quer sentir a experiência da flutuação, mas tem menos tempo ou prefere algo mais rápido.

barra-do-sucuri-bonito-ms-flutuacao

A qualidade da água é a mesma: cristalina, fria e cheia de vida. E o nome segue a mesma lógica — não porque existam cobras no local, mas porque ele faz parte do mesmo sistema de rios que originou o nome Sucuri.

As cobras fazem parte do ecossistema de Bonito MS

É importante entender que a presença de cobras em Bonito e na Serra da Bodoquena é algo natural. Elas habitam áreas de mata, margens de rios e locais mais afastados do movimento turístico. Assim como capivaras, jacarés e araras, as cobras são parte fundamental do equilíbrio ambiental.

Elas ajudam no controle de pequenos roedores e vivem em harmonia com o ambiente. Em todos os passeios — sejam trilhas, cachoeiras ou flutuações — existe a possibilidade de encontrar algum tipo de serpente. Mas esses encontros são raríssimos e geralmente acontecem em áreas de mata fechada, longe do público visitante.

Quem trabalha nos atrativos é treinado para lidar com qualquer situação da fauna local, e os roteiros são planejados de forma que o visitante desfrute da natureza com total segurança.

Onde podem ser vistas (raramente)

Não é apenas no Rio Sucuri que existe a chance de encontrar uma sucuri. Ela pode aparecer em qualquer ambiente natural do Mato Grosso do Sul — nas margens do Rio Formoso, em áreas mais selvagens próximas à Serra da Bodoquena, e até em propriedades rurais com grandes áreas alagadas. Porém, esses avistamentos são raros e quase sempre feitos por guias locais ou biólogos.

Nas regiões de Boca da Onça, Ceita Corê, Rio do Peixe ou Serra da Bodoquena, é mais comum ver aves, capivaras e macacos do que cobras. Em geral, os passeios estão estruturados em áreas seguras, com trilhas limpas e acompanhamento constante de guias.

Segurança e comportamento da fauna

Todos os passeios em Bonito seguem regras rígidas de preservação e segurança. Os grupos são limitados, os visitantes recebem orientações antes de entrar nas áreas naturais e há sempre uma equipe de apoio monitorando o percurso. Os animais, por sua vez, têm seus próprios hábitos: a sucuri, por exemplo, é discreta, se movimenta devagar e prefere locais mais isolados. Durante as flutuações e trilhas, a chance de cruzar com uma cobra é tão pequena que a maioria dos turistas que volta de Bonito costuma brincar: “vi mais peixes que gente!”.

Dicas para quem tem medo de cobras

Se você tem medo, vale lembrar: o ambiente em Bonito é controlado e seguro. Nenhum passeio libera acesso a locais de risco, e a fauna local é respeitada. As cobras, quando aparecem, não atacam. Elas fogem do barulho e do movimento. Então, ao invés de se preocupar, o ideal é relaxar, seguir as orientações do guia e aproveitar a oportunidade de conhecer uma das águas mais cristalinas do mundo.

Bonito e a Serra da Bodoquena formam um ecossistema riquíssimo, onde a presença de animais como cobras e sucuris faz parte do equilíbrio natural. Elas existem, sim — mas estão em harmonia com o meio ambiente e raramente cruzam o caminho dos visitantes.

No Rio Sucuri e na Barra do Sucuri, o nome pode até assustar à primeira vista, mas o que realmente impressiona é a beleza das águas, a variedade de peixes e a sensação de paz que só Bonito consegue oferecer.

Por isso, se ouvir alguém perguntar “tem sucuri lá?”, pode responder com tranquilidade:

“Tem natureza viva, sim. Mas o que você vai ver de perto são as águas mais claras do Brasil e uma experiência que não dá pra esquecer.”

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